Tomando o lugar do “intérprete” dos caminhos de Deus, para
que Jó reconhecesse o que a “retidão”
exigia, Eliú encerrou seu discurso sobre o elevado tema da majestade e da justiça
de Deus, e assim chegou o momento da intervenção divina. Ele é Deus e Todo-Poderoso,
como os versículos finais de Jó 37 declararam: Ele também é Jeová e falou do redemoinho
a que Eliú também havia mencionado.
É notável também que Eliú falou do “estrondo” (cap. 37:2 – TB) ou “rugido” (JND) de “Sua voz”. O vento não é visível; contudo, em movimento violento, os
homens sentem sua pressão e ouvem seu rugido. À medida que o redemoinho se aproximava
e sua pressão era sentida, seu rugido era a voz do próprio Jeová. Suas palavras
foram dirigidas especialmente e somente a Jó. Se o que Ele disse foi inteligível
para os outros, não nos é dito. Colocado face a face com Jeová, Jó teve que reconhecer
que todas as suas muitas palavras haviam entenebrecido e não esclarecido o assunto
em questão.
Se nos referirmos ao início de Jó 23, podemos
nos lembrar de que Jó de maneira autoconfiante havia expressado seu desejo de entrar
em contato com Deus, tendo certeza de que poderia defender sua causa diante d’Ele
e encher sua boca de argumentos e conhecer as palavras pelas quais Deus responderia
a ele. Havia chegado o momento de seu desejo ser cumprido, e Jeová mandou que
Jó cingisse seus lombos como um homem e estivesse preparado para responder à voz
de Deus. Os questionamentos agora devem vir de Deus. Eles começam com o versículo
4.
As palavras de Jeová preenchem quatro capítulos,
com um breve intervalo na abertura de Jó 40. Pergunta após pergunta é proposta para
Jó considerar e responder, se pudesse; e todas dizem respeito ao magnífico poder
que agiu na criação. Mais uma vez, vemos que apenas a revelação original sobre Deus
é assumida. Se, como alguns pensam, foi Moisés quem escreveu este livro, ele escreveu
sobre coisas que aconteceram antes da lei ser dada, ou, pelo menos, sobre esferas
onde a lei não era conhecida. Somos lembrados do que lemos em Romanos 2:12-15, como
observamos que “a obra da lei” foi escrita
no coração de Jó. Jeová julgou Jó à luz do que ele sabia e, ao Ele fazer isso, descobriremos
como a consciência de Jó prestou testemunho e seus pensamentos que o desculpava
começaram a acusá-lo. A lei não torna os homens responsáveis, apenas aumenta a responsabilidade
deles.
Nos versículos 4-38 de Jó 38, o Senhor
afirma Sua própria grandeza e a insignificância de Jó à luz de Seus poderosos atos
criadores. Começou com Ele fundando a Terra, o que ocasionou júbilo entre os seres
angelicais que testemunharam o fato; e então Ele continuou a falar dos mares irrompendo,
embora nas trevas, e então a luz aparecendo para que houvesse uma manhã e uma tarde.
Depois disso, foram mencionadas as maravilhas da neve, granizo e chuva, bem como
as maravilhas exibidas nas estrelas, as constelações e as ordenanças do céu. Não
podemos deixar de nos lembrar da parte inicial de Gênesis 1, até o ponto em que
lemos: “fez também as estrelas” (Gn
1:16 – ARA). O que Jó sabia dessas coisas? Ele havia entrado nas fontes do mar?
Ou os portões da morte se abriram para ele?
Do versículo 38 e até Jó 39, as perguntas
se referem a animais e pássaros, cuja criação está relacionada na parte final de
Gênesis 1. Aqui, novamente, se cuidadosamente consideradas, inúmeras maravilhas
nos confrontam, e foram levantadas questões que Jó não poderia responder.
Assim, nos versículos iniciais de Jó 40,
Jeová desafiou Jó sobre isso e Jó imediatamente se rendeu. Ele reconheceu que tinha
falado demais e que agora o silêncio convinha a ele. Diante de seu Criador, Jó percebeu
quão vil era.
Mas a convicção que agora havia se
apoderado de Jó tinha que ser levada a ele ainda mais profundamente. Por isso, novamente,
ele foi desafiado. Ele havia sido culpado de anular o julgamento de Deus e condená-Lo
para manter sua própria justiça. Este foi realmente um pecado muito grande, e nos
versículos 9-14 ele é julgado da maneira mais perspicaz. Linguagem irônica é usada.
Que ele não contenda com Deus, mas volte sua atenção para os orgulhosos e poderosos
entre os homens, e reprima-os; então se poderia admitir que Jó pudesse se salvar.
Do versículo 15 ao final de Jó 41, o Senhor
faz mais referências às maravilhas de Sua criação. Ele chamou a atenção de Jó para
o beemote e o leviatã – provavelmente o hipopótamo e o crocodilo. Eles tinham força
bruta, mas nenhuma inteligência humana. Seria mais fácil subjugá-los do que derrubar
um homem orgulhoso. Nos dias de Jó, as invenções humanas mal haviam começado, então
isso provavelmente não era tão aparente como em nossos dias, quando essas poderosas
criaturas são facilmente subjugadas – mas, aos homens orgulhosos, não se pode
subjugar tanto assim!
Jó, porém, não podia enfrentar o leviatã
ou o beemote, nem subjugar o homem orgulhoso. Como então ele poderia contender com
Deus? Isso foi poderosamente levado para o fundo do seu coração.
No capítulo 42, a voz de Jeová que
vinha do redemoinho, cessou, e Jó se humilhou em plena medida. Ele confessou o erro
de suas declarações anteriores. Ele teve que se abominar e se arrepender no lugar
da morte – pó e cinzas. Esses momentos na presença de Deus produziram um resultado
que todo o discurso dos três amigos, e até de Eliú, não havia alcançado. O homem,
que era tão excelente entre os homens, e tinha um testemunho do próprio Deus, havia
descoberto sua própria pecaminosidade nas fontes mais profundas de seu ser. Uma
descoberta que todos nós temos que fazer!
A história toda tem uma grande lição para
nós, como percebemos, ao lermos Tiago 5:11. Agora vamos ver “o fim que o Senhor lhe deu” em tudo isso,
o que revela que realmente “o Senhor é
cheio de terna misericórdia e compassivo” (ARA). Qual foi então o fim que o
Senhor tinha em vista, quando permitiu que todas essas provadoras catástrofes viessem
sobre Jó?
Primeiro, ele obteve o que podemos chamar
de conhecimento de Deus em primeira mão. Anteriormente, ele o conhecia pelo “ouvir dos seus ouvidos”; isto é, por tradição.
Mas agora, disse ele: “Te veem os meus olhos”;
isto é, Deus foi apreendido de uma maneira nova e vital. Ele não “viu” em um sentido
literal, como temos certeza em 1 Timóteo 6:16, mas o olho é apenas o órgão da visão
e é a mente que vê. Repetidamente, dizemos: “posso ver”, quando algo, que não atraiu
nossos olhos, aprofundou em nossa mente. Jó agora conhecia a Deus em Seu poder,
santidade, retidão, tanto quanto Ele poderia ser conhecido naqueles dias.
É nosso privilégio conhecer a Deus como
Ele foi revelado em nosso Senhor Jesus Cristo, e por esse conhecimento recebemos
“tudo o que diz respeito à vida e
piedade” e “grandíssimas e preciosas
promessas”, além de receber, dia após dia, “graça e paz”. É o que nos dizem os versículos iniciais da segunda epístola
de Pedro. De fato, podemos dizer que, conosco assim como com Jó, um conhecimento
de Deus em primeira mão e por experiência está na base de tudo.
Mas em segundo lugar, como fruto desse
conhecimento de Deus, Jó se viu sob uma luz totalmente nova. Anteriormente, ele
havia entoado seus próprios louvores. Agora, a retidão de seu comportamento exterior
desapareceu de sua mente, e ele viu as profundezas presunçosas de sua natureza caída.
Por isso, em verdadeiro arrependimento, ele abominou a si próprio.
Esse espírito de julgamento próprio é produzido
em todos os que realmente têm a ver com Deus. Exemplos disso abundam na Escritura.
Por exemplo: quando Abraão se viu na presença de Deus, ele disse: “sou pó e cinza” (Gn 18:27). Da mesma forma,
Isaías disse: “estou desfeito” (Is 6:5
– JND); e Daniel, “transmudou-se o meu
semblante em corrupção” (Dn 10:8). E Pedro diz: “Senhor, ausenta-Te de mim, que sou um homem pecador” (Lc 5:8), e Paulo:
“pecadores; dos quais eu sou o principal”
(1 Tm 1:15). E todos esses eram santos eminentes em seus dias. Eles não teriam sido
eminentes se não tivessem tido tal experiência. Já tivemos essa experiência?
E agora aparece outra característica que,
no final, o Senhor tinha em vista. Os três amigos de Jó foram condenados, pois não
haviam falado corretamente, nem se humilharam como Jó, justificando a Deus e condenando
a si mesmos. Eles foram instruídos a ir a Jó, oferecer sacrifícios e buscar sua
intercessão em favor deles: sem dúvida um processo muito humilhante para eles. Embora
tivessem visitado Jó para se compadecer dele e o consolar, foram levados no progresso
dos argumentos a lançar acusações e censuras contra ele, e ao fazê-lo, desenvolveram
eles mesmos um espírito de justiça própria. Assim, não tendo se humilhado como Jó,
eles foram publicamente humilhados por Deus.
Mas e Jó? O Senhor conhecia bem que uma
revolução completa tinha sido produzida em seu espírito, enquanto ainda seu pobre
corpo estava inalterado. Ele disse: “Meu
servo Jó orará por vós; por ele Eu aceitarei” (JND). Não muito tempo antes,
com calor e sarcasmo, ele havia argumentado contra eles. Agora, com bondade e graça
em seu coração, ele ora por eles! O homem que adquiriu um verdadeiro conhecimento
de Deus e, consequentemente, aprendeu a se abominar, está bastante transformado em suas relações com seus antigos oponentes.
O ressentimento deu lugar à reconciliação. O ganho espiritual disso foi imenso.
Deve ter sido uma cena extraordinária.
O versículo 10 mostra que a mudança na condição corporal de Jó e em sua sorte ocorreu
quando ele orou por seus amigos, e não antes. Ali estavam os três amigos, favorecidos cavalheiros do Oriente com
seus sacrifícios; Jó, numa aparência extremamente emagrecida, coberto de furúnculos.
Contudo, este pobre destroço humano está em contato com Deus e é capaz de levantar
as mãos em intercessão graciosa e sacerdotal. Quando algo assim foi visto no Oriente?
Não é de admirar que a história tenha sido escrita para encontrar um lugar entre
os oráculos de Deus.
Não nos permitamos perder a aplicação de
tudo isso a nós mesmos. Questões de disputa surgem entre aqueles que são irmãos
em Cristo, e se tratadas fora da presença de Deus, o debate pode ser feroz e pode
ocorrer divisão. Que a presença de Deus seja sentida, que o eu seja julgado e abominado,
que um espírito totalmente diferente prevaleça e uma solução correta seja alcançada.
A oração de Jó foi eficaz, já que agora
ele estava correto para com Deus, e não apenas para com seus amigos. Temos a afirmação
definitiva: “O Senhor aceitou a Jó”
(AIBB). O homem que se condenou e se repudiou está em aceitação diante de Deus.
Este sempre foi o caminho de Deus. Encontramos testemunhos disso em outras Escrituras
do Velho Testamento; por exemplo, Isaías 57:15; 66:2. Mas temos que passar para
o Novo Testamento para encontrar a base sobre a qual repousa a aceitação. O caráter da aceitação que temos hoje é encontrado
nas palavras “agradáveis [aceitos – KJV] no Amado” (Ef 1:6). Nos dias de Jó isso não tinha vindo à luz.
Até agora, observamos o que Deus operou
em Jó, como resultado de tudo o que ele havia
passado; agora vemos Deus agindo por ele. Até este ponto, ele foi mantido nas garras da terrível doença
produzida por Satanás. Agora, o Senhor “virou
o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos” (AIBB). A libertação
de seu corpo ocorreu, evidentemente com uma dramática rapidez, quando o objetivo
do Senhor, quanto ao estado espiritual de Jó, foi alcançado, pois para Deus, o espiritual
tem precedência sobre o que é físico ou material. O próprio Satanás foi eliminado
da história no final do capítulo 2. Agora sua cruel aflição foi removida, tendo
sido imposta para alcançar o propósito de Deus.
Nisto, novamente, vemos ilustrado um grande
princípio dos caminhos de Deus. Ele faz com que a malevolência do diabo, assim como
a ira do homem, opere para Seu próprio louvor, assim como para nosso bem. O grande
exemplo disso, ao qual nenhum outro se aproxima, é obviamente a cruz. Para realizar
isso, Satanás entrou em Judas Iscariotes. De tão extrema importância era isso para
ele que não permitiu que nenhum demônio menor agisse por ele. No entanto, ele estava
colaborando para sua própria destruição, pois quando o Senhor Jesus Se referiu à
Sua Cruz, disse: “agora será expulso [lançado fora – JND] o príncipe deste mundo” (Jo 12:31). Outro
exemplo vemos em 2 Coríntios 12, quando “um
mensageiro de Satanás”, enviado para esbofetear Paulo, foi imposto para a preservação
espiritual de Paulo. Quando as aflições vierem sobre nós, lembremo-nos dessas coisas,
e tiremos proveito delas.
Ao contemplarmos “o fim do Senhor” (Tg 5:11 – TB), podemos de fato dizer, como Tiago, que “o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo”. Observamos pelo menos cinco coisas:
- Jó adquiriu um
conhecimento de Deus em primeira mão, como nunca havia experimentado antes;
- Ele se conheceu
e se abominou como nunca havia feito antes;
- Seu espírito e
caráter foram transformados, de raiva e aspereza, para graça:
- Ele recebeu o conhecimento
de sua aceitação diante de Deus;
- Ele foi libertado das garras de Satanás que foram permitidas sobre seu corpo.
Mas agora aparece uma sexta coisa: “o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em
dobro a tudo quanto dantes possuía”. Anteriormente, ele era um homem de grande
riqueza, conforme a riqueza era contada naqueles dias, mas agora seus bens aumentaram
a tais proporções que seriam adequadas a um rei. Deus proveu um grande aumento aos
animais que Jó tinha, mas também houve o que lhe veio pelos dons de seus irmãos
e conhecidos. Ele foi restaurado à confiança e estima de todos os que o conheciam
anteriormente: um grande ponto é esse, quando nos lembramos de sua triste queixa
quanto ao tratamento que recebera, registrado em Jó 30.
De acordo com os dias em que ele viveu,
as bênçãos registradas são de um tipo material, que garantiu a prosperidade terrestre
até o fim de seus dias. Essas foram as bênçãos positivas concedidas, assim como
o quinto item, mencionado acima, foi uma bênção de ordem negativa – a remoção de
problemas corporais. Os quatro primeiros itens que notamos foram bênçãos de ordem
espiritual e de uma importância primordial, pois uma vez recebidas, elas permanecem
para sempre. Lembremo-nos de que, como Cristãos, todas as nossas bênçãos são de
ordem espiritual e celestial, como afirma Efésios 1:3.
Tendo passado por essa tempestade sem precedentes,
Jó viveu até a velhice sob o sorriso de Deus, enriquecido espiritual e materialmente.
Viu seus bens, ovelhas, camelos, bois, jumentos, multiplicar-se até o número dobrar.
Seus sete filhos e três filhas muito bonitas cresceram ao seu redor, e assim Deus
lhe deu duas vezes mais do que antes.
Mas e os filhos e filhas? O número deles
não foi dobrado. Eles não deveriam ser quatorze filhos e seis filhas? À medida que
a nova família cresceu à sua volta e depois cessou de crescer, conforme registrado,
podemos nos perguntar se isso suscitou alguma pergunta na mente de Jó, como certamente
acontece na nossa. Sim, afinal de contas, Deus deu a Jó o dobro de tudo o que tinha
antes, sem exceção. Os animais foram visivelmente dobrados, pois a porção anterior
estava irrevogavelmente perdida, e ele nunca mais os veria. Os primeiros filhos
e três filhas não estavam perdidos PARA SEMPRE.
Com relação a esses primeiros filhos e
filhas, Jó tinha estado continuamente preocupado, como o primeiro capítulo do
livro dá testemunho. Atuando como sacerdote de sua família, ele continuamente oferecia
sacrifícios em favor deles. Eles eram exteriormente tementes a Deus; Jó não temia
que eles amaldiçoassem a Deus com os lábios, mas pensava que pudessem ter feito isso
no
coração. No entanto,
apesar disso, a vida de todos eles foi tirada juntamente num momento. Assim, dessa
maneira impressionante, foi sugerido que existe outro mundo no qual o espírito deles
havia entrado, que a ressurreição, sobre a qual Jó havia argumentado e debatido
em Jó 14, seria alcançada no devido tempo e que Jó os encontraria novamente.
Não nos é dito em muitas palavras, de que
tudo isso era claro para Jó, mas assumimos que Deus, que tão gentilmente deu essa
indicação, deu a ele a capacidade de percebê-la. Isso deve ter confirmado sua fé
na ressurreição, por um lado, e confortado seu coração, por outro. Confiamos que
isso tenha trazido conforto ao coração de muitos mais além de Jó. Quando cheio de
dias, Jó terminou sua longa vida, ele deve ter olhado para trás para esse período
de provas inigualáveis, pelo qual teve que passar, como sendo apenas um túnel escuro
que conduz à luz do Sol; um período de calamidade exterior, mas de enriquecimento
interior. Uma Escritura tal como Ezequiel 14:14 presta testemunho de que isso
foi assim. Ele é apresentado como um brilhante exemplo, juntamente com Noé e Daniel.
Ao encerrarmos nossos comentários
sobre o livro de Jó, podemos fazê-lo com um canto de louvor e ação de graças em
nosso coração, e também tendo, acreditamos, aprendido algumas lições necessárias.
Podemos não sofrer na intensidade em que Jó sofreu, mas nenhum de nós escapa à mão
corretora de nosso Deus e Pai. Quando formos castigados, possamos ser exercitados
por isso; e quando observamos castigo vindo sobre os outros, tenhamos cuidado com
a forma como o interpretamos.
À luz do Novo Testamento, o castigo pode
ser enviado para retribuição, como
paga pelo mal praticado como
vemos em 1 Coríntios 11:30. Mas, por outro lado, pode não ser com esse objetivo,
como vemos no caso de Paulo – 2 Coríntios 12:7 –, onde o espinho na carne era
algo para prevenção; para que ele
não se exaltasse e caísse. Mais uma vez, pode não ser retributivo nem preventivo,
mas educacional, como
mostra Hebreus 12. O Pai treina e disciplina Seus filhos e até os açoita; mas tudo
é em busca de Seu objetivo – “para
sermos participantes de Sua santidade”.
Nessa direção, Jó foi guiado, como vimos.
Nessa direção, nós também estamos sendo guiados em todos os tratamentos do Pai conosco.
Lembremo-nos sempre disso, e louvemos a Deus que é assim.
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