terça-feira, 29 de setembro de 2020

Jó 15-21

O segundo discurso de Elifaz está registrado em Jó 15, e nele podemos detectar um aumento do tom de severidade. Os amigos vieram com a intenção de consolar, mas seus esforços nessa direção logo foram desviados para a discussão; seus temperamentos aumentaram e a amargura estragou o espírito deles, enquanto cada um argumentava para estabelecer seu próprio ponto de vista. Quantas vezes ao longo dos séculos essa tragédia, terminou em dissensão e divisão, estragando o testemunho de pessoas tementes a Deus, até os nossos dias.

Esse discurso de Elifaz é curto, pois ele sentiu que era um homem sábio, argumentando com palavras que de nada servem e ouvindo discursos que nada valiam. Ele considerou que Jó estava fazendo vão o temor; ou como outra versão diz, estava “tornando a piedade sem efeito” (JND) e, assim, restringindo a oração. Na opinião de Elifaz, a piedade tem o efeito proveitoso de trazer sobre alguém o favor de Deus, expresso na prosperidade terrenal. Se não fosse assim, onde estaria o ganho prático da piedade? Portanto, as terríveis aflições de Jó só poderiam ter uma explicação, pensou ele, embora Jó insistisse em manter sua integridade.

Essa ideia de Elifaz e seus amigos é muito comum. Foi encontrada quando Paulo escreveu sua primeira epístola a Timóteo em uma forma muito pior do que nos dias de Jó, pois ele fala de “homens corruptos de entendimento” que se entregam a “contendas”, porque supõem que “a piedade seja causa de ganho” (1 Tm 6:6). A tradução de J. N. Darby parafraseia levemente o versículo, como “sustentando ser o ganho a finalidade da piedade”. Ora, essa era praticamente a opinião de Elifaz, e hoje não há poucas pessoas que concordariam com ele. Eles diriam: Qual é a utilidade de ser piedoso se não garantir coisas proveitosas nesta vida? Ideias desse tipo eram menos censuradas nos dias de Jó, já que as coisas da eternidade e do céu eram pouco conhecidas naquele tempo.

Elifaz agora condenou Jó em termos vigorosos e injustamente, como vemos no versículo 6. Para ele, os argumentos de Jó eram astutos e o condenavam. Ele os enfrentou por meio de uma série de seis perguntas, registradas nos versículos 7-9, todas elas tendo o aguilhão de sarcasmo. No versículo 10, ele alegou que a posição, promovida por ele e seus amigos, tinha a sanção e o apoio de homens muito idosos e veneráveis. Sem dúvida foi assim. Os três amigos de Jó estavam promovendo a ideia geralmente sustentada, talvez baseada na libertação que Deus deu a Noé e sua família quando veio o dilúvio. Então os piedosos eram favorecidos e os ímpios destruídos, e assim, eles achavam, sempre deveria ser.

Mais perguntas seguem nos versículos 11-16. As afirmações de Bildade sobre a santidade de Deus são bastante corretas. Os céus inferiores, profanados pela presença de Satanás, de fato “não são puros à Sua vista” (JND). Suas afirmações sobre a imundície do homem são igualmente verdadeiras; mas a dedução de que Jó deve ser culpado de males secretos, para os quais Jó “fechou os olhos” em vez de os reconhecer, estava incorreta.

Do versículo 17 até o final do capítulo, encontramos uma descrição vívida do julgamento governamental de Deus contra os iníquos. Ele garantiu a Jó que ele realmente havia visto Deus agindo dessa maneira. Foi o fruto de sua própria observação que ele declarou; e, ao encerrar, ele não deixou de fazer acusações indiretas adicionais contra Jó, falando de homens que foram “enganados”, de “hipócritas”, de “tendas do suborno” e de “engano”.

Isso moveu Jó para a resposta registrada em Jó 16 e 17. Todos podemos nos comover com suas palavras iniciais. Seus amigos estavam simplesmente repetindo a mesma ideia básica de várias maneiras; ou seja, que as catástrofes que vieram sobre ele deveriam ter apenas uma explicação. Ele deve ter sido um hipócrita com males ocultos por baixo de seu piedoso exterior. Se esse era o conforto que eles tinham para lhe oferecer, era de um tipo muito miserável. Ele lhes disse imediatamente que se a posição fosse invertida e ele os visitasse em seus infortúnios, poderia falar como eles haviam falado, mas não o faria, mas, ao contrário, tentaria amenizar a aflição deles.

Mas é perceptível que, após sua resposta inicial a Elifaz, as palavras de Jó passaram à oração e queixa, derramadas aos ouvidos de Deus. Parece que os versículos de 9 a 11 são uma referência ao que ele havia sofrido com os discursos de seus amigos e, nesse caso, mesmo isso ele tomou como castigo vindo das mãos de Deus, bem como todas as perdas e tragédias que vieram sobre ele. O fato de ele ter tomado tudo como vindo das mãos de Deus foi realmente bom, mas ainda assim percebemos aquele tom de justiça própria e de autodefesa manchando sua oração, especialmente no versículo 17. Sendo assim, sua oração se tornou numa queixa de que ele estava sendo duramente tratado por Deus, e isso especialmente porque ele sentia que poderia falar de Deus como estando no alto Aquele que era a Testemunha de sua integridade, mesmo que seus amigos o desprezassem.

As palavras de abertura do versículo 21 foram traduzidas por J. N. Darby: “Oh, que houvesse arbitragem para um homem com Deus!” Assim, sua mente se voltou ao seu desejo de um “Árbitro”, registrado no final de Jó 9. Um homem poderia interceder por seu próximo ou amigo, mas ele sentia que não havia ninguém que interviesse entre Deus e ele mesmo, e ele só podia perceber que estava perto de seu fim. Seu espírito se esvaía e a sepultura estava pronta para ele, como declarou no primeiro versículo de Jó 17. Provavelmente, temos pouca noção do estado de extrema e prolongada corrupção e miséria corporal que ele estava enfrentando.

No entanto, algumas percepções adicionais nos são dadas em Jó 17 quanto ao seu estado. Tão extremas eram as declarações de seus amigos que lhes pareciam zombaria. Entre as pessoas em geral, ele havia se tornado um “provérbio”, e a segunda parte do versículo 6 diz: “tornei-me como aquele em cujo rosto se cospe” (ARA). Isso, no entanto, surpreenderia homens retos, e Jó parece virar o jogo contra seus críticos ao insinuar que eles poderiam ser os hipócritas, enquanto os justos se manteriam em seu caminho, e aquele que tivesse as mãos limpas aumentaria em força. Quanto a esses “amigos”, não havia um homem sábio entre eles.

As palavras finais deste discurso de Jó são uma queixa muito triste sobre a desesperança de sua perspectiva. Quanto ao seu pobre corpo, apenas a corrupção e o verme estavam diante dele, quando sua alma estaria no mundo invisível. A palavra traduzida como “sepultura” no versículo 13, é sheol em hebraico, o equivalente a hades no grego, usado no Novo Testamento. Esse comovente lamento poderia muito bem ter tocado o coração de seus amigos.

No entanto, Bildade começa seu segundo discurso, registrado em Jó 18, em uma nota muito dura. Jó certamente ainda não havia chegado ao fim de si mesmo, e nos argumentos de seus amigos não havia nada que o levasse a pôr “fim às palavras” (ARF). A segunda parte do versículo 2 foi traduzida: “Entendei, e depois falaremos” (TB). Bildade evidentemente considerava o repúdio de Jó à posição deles e às afirmações que eles apresentavam, como degradantes para si mesmos como se fossem animais, e por isso se entregou a uma réplica insultuosa. Todos os quatro homens temiam a Deus, especialmente Jó, mas perceba como o espírito que animava as palavras deles tinha se deteriorado!

E que aprendamos uma lição séria com isso. Houve inúmeras discussões entre Cristãos, evoluindo para controvérsias e terminando em recriminação. Tal é a carne em cada um de nós. Mesmo Paulo e Barnabé não estavam isentos, como Atos 15:39 mostra. Então, estejamos avisados.

O restante do discurso de Bildade segue o padrão estabelecido pelos amigos. De várias maneiras, exibindo uma mente muito fértil em sua observação e no uso de figuras, ele reiterou o tema principal; que Deus sempre julga e destrói os iníquos. A dedução, é claro, é que afinal Jó devia ser um homem perverso.

A resposta de Jó, no capítulo 19, a essas palavras bastante cruéis foi em um nível totalmente superior. Eles realmente o estavam irritando com palavras e quebrantando-o em pedaços, mas ele não alegou ser perfeito – longe disso, como vimos em Jó 9. Aqui, no versículo 4, ele admite errar, mas afirmou que seus erros haviam afetado apenas a si mesmo e não a outras pessoas. O que havia acontecido consigo, ele tomou como vindo da mão de Deus, como mostra o versículo 6, mas ele sentiu que Seus tratos eram desnecessariamente severos.

Portanto, nos versículos 7 a 20, temos uma viva descrição das misérias que ele estava sofrendo. Ele reclamou que Deus o havia despojado, cercado seu caminho, destruído por todos os lados, acendido Sua ira contra ele como se ele fosse um dos Seus inimigos. Como resultado disso, ele foi um objeto de desprezo e abandonado por todos. Até seus servos e sua esposa não queriam nada com ele. As palavras com as quais ele encerrou essa descrição de suas tristezas no versículo 20, aludindo ao seu estado físico, passaram a ser um provérbio entre nós.

Tendo assim falado, ele suplicou a seus amigos por compaixão, em vez de polêmica e censura, o que quase resultou em perseguição. Foi a mão de Deus que o tocou – Deus, que era mais misericordioso do que eles. Por isso, ele desejava que suas palavras pudessem ser preservadas em um livro, ou mesmo permanentemente gravadas numa rocha, como era costume naqueles dias por parte de reis e grandes homens. Esses discos de rocha têm sido descobertos e decifrados, mas seu desejo foi concedido de uma maneira mais maravilhosa do que ele imaginava; pois eles foram registrados na Escritura inspirada, que sobrevivem e se distanciam de tudo o mais.

Mas por que ele desejou isso? Foi porque ele sabia que seu Redentor vivia, e que, como “o Último” (JND), Ele Se levantaria sobre a Terra. A tradução de J. N. Darby O apresenta assim – “o Último” – como sendo realmente um nome de Deus, referindo-se a Isaías 48:12. Assim, novamente, e com muita clareza, Jó revelou que sabia que a morte não era o fim de tudo para o homem e que esperava uma ressurreição que tocaria seu corpo. O que não foi então revelado era o estado de incorrupção no qual a ressurreição nos introduz, pois a vida e a incorruptibilidade vieram à tona pelo Evangelho, como temos em 2 Timóteo 1:10 (JND), traduzido corretamente.

Embora a verdade tenha sido progressivamente revelada, certos grandes fatos proféticos surgiram à luz nos primeiros dias. Havia, por exemplo, a profecia de Enoque, proferida antes do dilúvio, embora não tenha sido registrada nas Escrituras até a última epístola do Novo Testamento. Sem dúvida, Jó teria conhecido essa previsão de Enoque, e é notável que nada que ele diga aqui esteja em desacordo com o que é revelado em épocas posteriores. Quando o glorioso Cristo ressuscitar os santos, Jó, entre eles, realmente “verá a Deus” e O verá, como disse, “em minha carne”, embora não soubesse que seria ressuscitado com um corpo espiritual como o corpo de ressurreição de nosso Senhor.

O discurso de Jó neste capítulo termina com um aviso aos amigos. Ele alegou que “a raiz da questão” (v. 28 – JND) foi encontrada em si mesmo, e que o julgamento de Deus é imparcial, para que eles próprios tenham temor.

Isso levou Zofar a falar mais uma vez, e desta vez ele revelou claramente a base sobre a qual seu argumento se apoiava. Ele disse: “os meus pensamentos me fazem responder”; e novamente, o espírito do meu entendimento responderá por mim”. Elifaz baseou suas observações principalmente no que tinha visto, e Bildade principalmente no que tinha ouvido, transmitido desde os tempos antigos. Zofar baseou suas palavras naquilo em que ele havia chegado em suas próprias cogitações interiores, e, em sua confiança própria de absoluta convicção, não estava nem um pouco atrás dos outros; de fato, parece tê-los superado.

Em 1 Coríntios 2:9, o apóstolo Paulo se refere a Isaías 64:4 e mostra que as coisas de Deus são conhecidas apenas por nós como fruto de revelação. Neste sentido, ele menciona as três faculdades pelas quais a humanidade obtém seu conhecimento das coisas e assuntos neste mundo. O olho os vê; o ouvido os ouve; eles entram no coração por um processo intuitivo. Mas, para as coisas de Deus, precisamos de outra faculdade – aquela que brota do Espírito de Deus.

Ora, é muito impressionante que, como vimos, Elifaz dependesse de seus poderes de observação e Bildade da tradição desde os tempos antigos. Zofar entrou agora, muito certo de que seus poderes de intuição nesse assunto devem estar corretos e além de qualquer contradição. Todos os três estavam errados, e não foi até que houve uma revelação do poder e da sabedoria de Deus, nos últimos capítulos do livro, que a verdade da situação foi colocada com clareza. Somos informados de uma ilustração interessante do que Paulo estabelece em 1 Coríntios 2.

Como nos outros casos, aqui, várias coisas verdadeiras são declaradas. Certamente é fato que “o triunfo dos iníquos é breve, e a alegria dos ímpios é apenas dum momento?” O que não era verdade era a aplicação feita do fato, como fornecendo a explicação de todos os sofrimentos de Jó. O “gozo do pecado” é apenas “por um pouco de tempo”, como lemos em Hebreus 11, mas também é um fato que os santos podem estar “por um pouco contristados com várias tentações”, como lemos em 1 Pedro 1:6. Parece nunca ter entrado na mente dos três amigos o pensamento de um homem piedoso estar sob severa provação e tristeza por um tempo. Eles assumiram que Jó estava recebendo o que ele merecia o tempo todo.

Zofar afirmou que o que ele sabia intuitivamente era apoiado pelo que havia acontecido “desde a antiguidade, desde que o homem foi posto sobre a Terra”. Lendo Jó 20, podemos ver quão implícita estava em suas declarações a insinuação de que Jó era culpado de vários atos de iniquidade. Ele era aquele que havia se esforçado para absorver o sustento dos outros, para oprimir os pobres; que havia tomado violentamente uma casa que não havia construído, e assim por diante. O fato é que o homem que baseia seu argumento em sua própria intuição sempre tem uma convicção absoluta e é pretencioso. Ele tem que ser assim, para compensar a falta de evidências exteriores, o que confirmaria suas afirmações.

Sua conclusão final foi que o céu estava revelando a iniquidade de Jó, e a Terra se erguia contra ele, e tudo isso lhe fora designado por Deus.

A resposta de Jó é registrada em Jó 21, e que provou ser uma resposta incisiva. Naturalmente, ele foi provocado a retaliar com a mesma convicção absoluta e a começar com uma nota de sarcasmo. O versículo 2 foi traduzido: “Ouça atentamente meu discurso e deixe que isso substitua vossas consolações” (JND). Resumir os discursos dos três amigos como sendo “consolação” era, obviamente, uma pitada de sarcasmo. Como ele realmente viu as palavras deles está claro no final do próximo versículo, quando Jó lhes disse que, depois de falar, eles poderiam “zombar!” Ele percebeu completamente a força das palavras deles, que insinuavam que ele devia ter sido culpado de uma grave injustiça e pecado, enquanto o tempo todo aparentava ser um homem de grande piedade.

Seu primeiro ponto é o seguinte: sua queixa não era para o homem, mas para Deus. Se fosse para o homem, bem, seu espírito poderia ter sido “angustiado” ou estaria “impaciente”. Ele lembrou que era com Deus que, tanto ele quanto eles, tinham que tratar. Em vista desse fato, e indicando o trato de Deus com ele, eles poderiam muito bem pôr as mãos na boca e deixar de condená-lo. Por si mesmo, ele se perturbava e ficava apoderado de terror quando se lembrava disso.

A partir do versículo 5, encontramos as contra-afirmações às quais ele se comprometeu. Não era o caso, afirmou ele, que os ímpios estavam sempre sobrecarregados de calamidades. Pelo contrário, eles frequentemente viviam, envelheciam, grandes em poder e prósperos, com seus descendentes estabelecidos diante de seus olhos. Eles tiveram momentos de alegria e prazer e, no final, não tinham prolongado a miséria tal como ele estava enfrentando, mas “num momento descem à sepultura [Sheol – TB]. E o tempo todo, a atitude deles em relação a Deus era: “Retira-Te de nós, porque não desejamos ter conhecimento de Teus caminhos”.

Observemos duas coisas. Em primeiro lugar, Jó aqui diagnosticou corretamente a atitude do homem natural em relação a Deus, cerca de dois mil anos antes de Paulo ser inspirado a escrever sua epístola aos romanos. Ali, no primeiro capítulo, lemos que os homens “tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças”; e novamente que “eles não se importaram de ter conhecimento de Deus” (Rm 1:21, 28 – ARF). Este é o tremendo fato que temos que enfrentar. O pecado alienou tão completamente o homem de Deus que o homem não tem o menor desejo por Ele. “Não há ninguém que busque a Deus”, como Romanos 3:11 declara.

As declarações de Jó nos versículos 14 e 15 concordam com isso e explicam o estado pagão e incivilizado em que os homens se afundaram no estágio inicial da história do mundo – um estado que persiste até nossos dias. Nos primeiros tempos, os homens tinham algum conhecimento de Deus, do qual voluntariamente se afastaram.

E é óbvio que se os homens têm de tratar com Deus, eles terão que servi-Lo. Então, em segundo lugar, eles veem toda a questão do ponto de vista do proveito terrenal. É exatamente isso que as multidões fazem hoje, quando perguntam: qual é a vantagem de ser religioso; o que ganhamos com isso? Eles estão apenas ecoando as palavras que temos aqui: “que nos aproveitará que Lhe façamos orações?” Sabemos que “a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir” (1 Tm 4:8). Mas esse tipo de proveito o mundo não tem olhos para ver.

No restante do capítulo, Jó fala do fim daqueles que visam excluir Deus de seus pensamentos e vida. Por fim, uma catástrofe se aproxima deles e sua “lâmpada” é apagada (v. 17). Alguns podem morrer em aparente conforto e prosperidade e outros em amargura; mas todos eles vão para o pó e entre os vermes. Ao dizer essas coisas, Jó parece concordar com o que o Salmo 73 nos diz, com relação à uma experiência do seu escritor. Os iníquos podem se afastar de Deus e parecer prosperar, pois o divino julgamento deles está além desta vida.

Então, mais uma vez, Jó rebate os argumentos de seus amigos, declarando que havia falsidade neles. Consequentemente, embora tivessem vindo consolá-lo, ele descobriu que o “consolo” que eles haviam oferecido era vazio e inútil.

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